domingo, 9 de junho de 2013

Desistir ou Resistir


Este título e este artigo que vou partilhar foi um dos que mais me tocou nos últimos tempos.
Foi o que me levou a tomar uma nova decisão, um novo rumo, uma nova maneira de ver algumas coisas.

Este artigo foi retirado de um site www.inesperado.org , que aconselho vivamente.
Tem artigos espectaculares, sobre assuntos fantásticos que nos tocam todos os dias.
Fazem-nos reflectir, e ver o mesmo assunto de 2 lados diferentes, e foi o que aconteceu com este:

http://inesperado.org/2013/05/21/desistirouresistir/

Quando comecei a ler, identifiquei-me logo, pois eu costumava ser dessas pessoas que ia arranjando desculpas para tudo.
Desculpas credíveis, pensava eu!
Mas não mais que isso, desculpas.


E onde é que isso nos leva?

Leva-nos a que fique um rastro por onde vamos andando, leva-nos a que, por quebrar tantas vzs as promessas, já nem acreditamos na nossa própria palavra.
Não conscientemente, mas inconscientemente começamos a pensar que secalhar não temos capacidade de levar alguma coisa até ao fim.
Podem ser coisas que apenas nós temos conhecimento que não estamos a levar até ao fim, compromissos que fizemos internamente. Mas quem mais importante para fazer um compromisso, do que connosco mesmo?


Cada vez que dizemos "ah, a minha vida agora está muito complicada para mais essa obrigação, vou deixar isso para quando estiver tudo mais calmo", "agora não tenho tempo para estar a ir ao ginásio 3 vzs por semana, já tenho muitos problemas para resolver" ou até algo como "afinal vou só arrumar a despensa na próxima semana porque hoje já não me apetece" e o resultado? Temos de ficar a olhar para a "despensa" toda desarrumada mais uma semana. Como viram coloquei "despensa" entre "" porque é apenas simbólico!
São formas que arranjamos para justificar a nossa desistência de esse objectivo, que tínhamos feito internamente.
E ao olharmos para as nossas desistências, para o peso que afinal não foi perdido, para a caminhada que afinal não foi feita,  para as coisas que continuam desarrumadas na nossa vida, sentimo-nos frustrados connosco mesmos.
E sabem qual o maior problema disso? É que é um vicio... Arranjamos outro foco, e desistimos novamente, e depois outro e outro etc. E além disso, o mais grave, deixamos de acreditar em nós.

Quando as coisas parecem impossíveis, ou quando nada parece estar a resultar, normalmente estamos a 1mm de fazer com que a coisa aconteça.
Ou como o autor do texto original escreve
"A água ferve aos 100º. Aos 99º não se passa nada. Basta mais 1º grau"

Nesse mesmo artigo, se forem à página, conseguem ler um comentário de uma rapariga chamada Mariana, do qual transcrevo o essencial, e que levou à redacção de um 2º artigo por parte do inesperado.org!

Mariana: "E quão inteligente pode ser saltar fora quando está mesmo na hora? E não deixar prolongar as coisas demasiado, esticando a corda até aquele ponto em que é quase inevitavél que não se quebre?"

Ela fala também daquele famoso dizer "Learn to say NO to the GOOD so you can say YES to the BEST".


Dái surgiu então este novo Desistir ou Resistir parte II

http://inesperado.org/2013/05/28/desistir-ou-resistir-parte-ii/

Neste segundo artigo o autor fala da importância de todos nós sabermos quando devemos parar.
Quando sabemos que ja demos tudo por tudo.
Em que momento temos o dever de desistir? - como diz um dos comentários ao texto.

Para mim, não se trata de desistir daquele objectivo; Trata-se apenas de desistir daquele caminho, e optar por outro que nos leve ao mesmo final. Ao mesmo objectivo.






Leiam os 2 artigos com atenção, pois são mesmo interessantes.


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